domingo, 2 de novembro de 2008

A metafísica do amor.

Aos olhos que a si enxergam, o mundo
E às bocas secas de amor, o tédio profundo

Amor, palavra dúbia que carrega tudo e tanto
pelos olhos entra, pela boca sai
com suavidade me ganha
e pela pureza cerrada
me trai.

Amor, a beleza do inseguro
o toque do inesperado
a delícia do amargo
meu grito desesperado.

Aquilo que aconchega
impulso vital do ser
Amamos por opção?
amamos para não morrer.

Enredo repetido
dessa peça que nem sequer passou
A arte de contradizer
o que nunca ninguém falou.

Ao amor, ergo o meu brinde
e dedico essas palavras mudas
que falam por quem não ama.

Um comentário:

laiscastro disse...

Ainda bem que eu tenho ótimos professores pra isso né?
:*